Um poema é um mistério cuja chave deve ser procurada pelo leitor.
O homem pode ser democrata, o artista divide se e deve conservar se aristocrata.
Nomear um objecto equivale a suprimir os três quartos de prazer da poesia, que é feito de adivinhar pouco a pouco: sugeri lo, eis o sonho.
Definir é matar, sugerir é criar
O Acaso Cai a pluma rítmico suspense do sinistro nas espumas primordiais de onde há pouco sobressaltara seu delírio a um cimo fenescido pela neutralidade idêntica do abismo
O excesso de exactidão censura a tua vaga literatura.