Lá vai ela novamente toda serelepe
Por caminhos estranhos e irreverentes
Brincando com flores e borboletas
Achando que o mundo é um brinquedo
Lá vai ela novamente toda serelepe
No cabelo, um nó
A barra da saia no quadril
Pés de botas tamancos e chinelos
Lá vai ela novamente toda serelepe
Acredita no futuro e no amor
Não tem medo de bicho papão
Nem de cobra, lagarto ou leão
Lá vai ela novamente toda serelepe
Plantar esperança e vida com paixão
Na bagagem muitas estórias
Crê na vitória com fé no coração
Lá vai ela novamente toda serelepe
Deixando amores pra traz
Sua sina talvez seja arar a terra
Pra que brotem os amores perfeitos
Lá vai ela novamente toda serelepe
Sem olhar pra trás
Vai com o andar redondo
Às vezes, pisa com estrondo
Lá vai ela novamente toda serelepe
Distribuindo sorrisos e colorindo aquarelas
Se feriu foi como as rosas.
Belas!
Espetam, sem jamais deixarem de ser rosas
Lá vai ela novamente toda serelepe
Tem um monte de nomes
E um monte de definições
Mas, na verdade não tem rótulo não
Lua, chuva, sol, raio de sol
Nuvem cigana, biruta ao vento
Lenda, mito, diva, heroína, dona de si
Mas, apenas Uma mulher!