Vai vento e traz o gosto de quem amo, vai vai atrás do homem que eu quero e conta aos seus ouvidos o segredo que te contei.
Não esquece, de percorrer caminhos proibidos e deixar marcas das lembranças que mandei.
Vai vento, diz aquele cara de menino moleque que a saudade dele tá me matando.
Corre por entre pedras, montes vai, onde não dá para eu chegar e canta ao pé dos ouvidos dele, a canção que cantei.
Diz, que se um dia a mim for permitido, não vai ficar pedra sobre pedra, cama sobre cama o chão vai ser nosso ninho, a mata nossa rede não esquece de avisá lo, que o tempo não curou, nem matou o amor que há anos mora em mim.
Vento vai, vai vento o acorda com meu beijo de pecado, com meus braços de mulher o embriaga com meu cheiro e faz com que ele enlouqueça de prazer.