"No som de passos largos e apressados de corpos sobre dominio de uma mente ocupada em corresponder suas atividades rotineiras habituais afim de estar em concordância com as
expectativas alheias, passos vazios de potencialidade e cheios de ocupações, num atravessar de uma rua movimenta por carros pretos, vazios também, olhares se encontram sob o nascer
de um sol, quantinho, alaranjado e esperançoso cheio de luz, encontram se fazendo com que o movimento de rotação da Terra seja reduzido, os sons, os cheiros, a natureza, os passaros
morram, para que dois olhares desconhecidos se encontrem, como o sol e a lua em uma eclipse, como o mar e o sol no entardecer, tornam se um só, aqueles lindos sois castanhos
escondidos atrás de vidraças e belas supernovas sobre a sombra de sombrancelhas afadigadas, se atraem com uma força suficiente para expandir todo o universo,
expandido assim a luz de um segundo eterno, perdendam se na eternidade, muito além das barreiras do espaço e do tempo, onde as leis da fisica não se aplicam,
um lugar onde apenas almas têm acesso, almas de luz.
Se abraçam em liberdade, livres de apego, livres de influencias, livres do medo principalmente.
No mais tardar uma triste despedida ao seguir em seus passos, antes vazios, agora cheios de luz, luz alaranjada, quentinha, doce como o mel, terminio do grande percurso de um zabra pisoteada para o caminho de
mais um dia de trabalho e um olhar esperançoso de um amanhã inesistente, tardio bastante pra mais um segundo, sincero, profundo e eterno, onde duas almas se abraçam em um olhar apenas Olhares perdidos na eternidade."