Eis que vi seu irmão, na frente de sua casa, parecia você, sua altura, seus gestos
Estava com sua namorada, trocando ternuras, e gestos
Ao perguntar de você, ele se virou.
Era você!!!
Não vou chorar,
Meus pés não se mexem,
Quem plantou os meus pés
Preciso ir,
Perdi desta vez, você já me trocou.
Nossos momentos, se foram
Nada mais restou
Com fôlego preso, um nó na garganta
Olhar cabisbaixo, consegui andar
Tão poucos passos, o corpo já prestes a cair
O pranto veio como tempestade.
O som da dor, ecoou pelo quarteirão!!!
Tão forte dor, até as árvores tremeram
O ar que entrava, a dor que ecoava
Correndo aos prantos,
Uma árvore me abraçou
O vento me acariciou
Banhada em lágrimas,
Uma imagem desconfigurada,
Uma dor sublime,
Prova de um amor ingênuo,
A foice, feriu o bálsamo,
E deixou no ar, o perfume de um amor ferido.