Abandonei aquela postura vitimista de culpar todos por não demonstrarem o interesse suficiente para criar vínculos sentimentais.
Não espero amores eternos e nem mesmo o romance dos contos de fadas.
Na realidade, se as coisas dão certo ou errado nem sempre é culpa do desinteresse alheio, às vezes, são as nossas expectativas que afundam todas as nossas chances.
Muitas vezes queremos que a pessoa seja mais do que ela está proposta a ser, ou exigimos um tempo de reação igual ao que temos, porém, apaixonar não é uma ciência e mesmo que fosse não seria das exatas.
Nosso maior erro é começar algo com alguém e exigir dessa relação a mesma sequência do que lê se nos livros ou do que presenciamos das relações já existentes.
Cada ser tem seu tempo embora conviva no mesmo espaço.
Somos trem de carga e cada um puxa seus vagões repletos de história, sucessos e frustrações.
A força que cada um precisa para seguir em frente é diferente e não adianta colocar a culpa no maquinista.
Amor não é uma troca pois a ele não cabe exigências, o amor verdadeiro é entrega, honesta e sem medidas.