ar frio no coração
soneto de tristeza
esquecimento
seja um portal
sempre desvinculado
dor sem valor,
sentido desnuda
apos todos sonhos mortos,
momentos pesados,
porque tudo sempre
soa assim
desespero infinito
num copo de absinto,
só mais uma magoa
em todos ressentimentos
trevas num momento,
a opressão desnuda,
se da mais e mais
sem palavras
solidão se transforma
em puro doce veneno que
deixa melhor
nos horizontes
sendo tudo translucido
amor fervendo
maldizente sobre o além
cada dor
num espasmo
diluvio sem questão
morte de todos sentimentos
desfigurado,
processo atroz,
doença que se expressa,
no mar de cinquenta cores de cinza,
absoluta ador
para aquele que tenha afinidade,
infecção da alma,
parente da morte,
reféns do tempo,
conselhos amargos,
fel sem sentido.
primor máximo
nos ares da escuridão
sussurros minha alma
um pedaço de pão.
tristeza frieza do teu coração.