A gente nunca sabe se vai durar uma noite ou um mês, se vai durar um ano ou a vida inteira.
A vida é curta, o futuro é incerto, o destino muda, os caminhos se transformam.
Na mesma hora que está tudo bem, já não está mais.
Na mesma hora que está tudo caminhando certo, alguma coisa desanda.
A vida é incerta, o tempo é incerto, o destino é incerto, o amor é incerto.
Bate o medo, a indecisão, o receio.
Dá um friozinho na barriga só de imaginar o novo, o recomeço, só de imaginar não saber o que vêm pela frente.
Dá um medo de ter que começar tudo do zero, replanejar, refazer, recomeçar.
Dá um medo tentar novamente e se decepcionar.
Tudo bem ficar com medo, eu sei que não é fácil, faz parte, é por instinto, é por proteção que a gente fica com um pé atrás quando se trata em ter uma nova chance ou dar uma nova chance.
A gente fica com medo da frustração, com medo de mergulhar de cabeça, de dar o máximo, de se entregar de corpo e alma e não ser correspondido da mesma forma.
Eu sei que dá medo de não dar certo, de ser em vão, mas a gente tem que arriscar, aproveitar os segundos, viver os momentos, usufruir dos sentimentos.
A gente tem que valorizar o agora, a presença, a companhia.
Tem que valorizar o abraço, os gestos, o olhar.
A gente tem que tentar e retentar enquanto temos a chance, afinal a gente nunca sabe se vai durar uma noite ou um mês, se vai durar um ano ou a vida inteira.