Sérgio Antunes de Freitas

Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.

Tenho amigos para saber quem eu sou,
pois vendo os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.

Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto

Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.

Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra metade santidade.
Escolho os não pela pele, mas pela pupila, que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.