Quando somos crianças, existe aquela vontade de desbravar o mundo, crescer logo, virar gente grande.
E no meio desta loucura sempre surge alguém para cortar nosso barato.
As frases são sempre as mesmas: Você não sabe o que é a vida adulta, curta esta fase porque o tempo não volta.
Estes frases soavam como um conselho chato, embora fosse uma sentença!
Lembro me da minha mãe fazendo um total terrorismo da vida adulta, e não é que ela estava certa.
Ela até hoje me trata como se eu fosse uma criança, sempre me lembrando que a vida fora de casa sofrida e que a responsabilidade é um ônus apenas dos adultos.
E penso que de fato quando adultos somos muito mais cansados e vivemos reclamando das mesmas coisas.
Hoje vejo que o tempo passa muito rápido e algumas expectativas se transformam em cinzas.
Não dá tempo para analisar com demasia e já aconteceu.
Então a gente cresce e fica em total nostalgia de ser aquela criança de outrora, ai aquele tempo com menos preocupações, menos responsabilidades, um menos de um tanto de tudo que hoje é mais.
Neste mundo de tantas diferenças, tanta descrença, a gente sabe que de obrigações a vida está cheia.
Fazer o bem por obrigatoriedade não faz bem.
Agradecer só para fazer tipo não é gratidão.
Amar por obrigatoriedade não é amar! O que é natural, espontâneo, que vem da alma, é o que realmente vale.
Acho muito digno viver sem medalhas de ouro.
Sem bajulação.
Só porque amar vale a pena.
E gratidão também.
Frase de José Carlos N.
S.
Junior: O mundo é só alegoria e minha alma é a passarela.
O mundo é uma falácia.