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Carlos almeida

Por que amar dói tanto, se é o amor fonte de alegria e de felicidade
Quando sonhamos com o amor, não sonhamos com tristezas, menos
ainda com dor.
Sonhamos com beijos, noites enluaradas e momentos a
dois.
Sonhamos com felicidade eterna e sem defeitos.
Mas quando o amor chega, ele nos desnuda.
E quanto mais se apossa de nós, mais nos desnudamos.
Nos tornamos expostos, à mercê do
outro, que toma pra si nossas vontades.
Nos tornamos transparentes.
Não se esconde de ninguém olhos amorosos.
O amor transparece em
nós como se estivesse escrito em grandes letras e todas as línguas.
Daí
nossa fragilidade diante de um sentimento tão grande.
A outra pessoa fica dona do nosso sorriso, ela controla nossa tristeza.
Não conscientemente.
Somos nós que, segundo palavras ou gestos,
reagimos assim.
E o amor dói em nós profundamente.
Mesmo no auge da felicidade, ele dói ainda.
Dói de saudade, de medo
de perder.
Deveria não ser assim.
Deveria ser felicidade sem fim, sem altos e
baixos.
Sem lágrima derramada.
Mas teria o mesmo gosto Seria o amor tão maravilhoso se não houvesse essa possibilidade de perda que
faz com que nos agarraremos a ele com mais intensidade ainda
Amar dói e é perfeito que seja assim.
As rosas têm espinhos e é
exatamente esse contraste que fascina tanto.
E eu posso ainda espetar o dedo e até sangrar.
Mas jamais deixarei de
amar uma rosa! Posso ainda estar desnuda de mim, sentir frio ou calor, mas ainda assim
vou me entregar ao sentimento quando ele me acenar.
Posso ainda chorar ou sorrir, querer morrer ou querer viver, mas esse
caminho não quero evitar.
Não evitarei minhas dores, porque um minuto de felicidade a dois
cobre (e com juros!!! ) todas as dores do mundo!

Amor de antigamente
Hoje você jura amor eterno, amanhã não me olha nos olhos, semana que vem você encontrará um novo “amor” e provavelmente depois de chorar muito eu ficarei bem.
Hoje em dia “eu te amo” virou bom dia, boa tarde, bons sonhos ou até mesmo alô como vai Desculpe me a sinceridade, quem sabe a petulância, mas qual é o significado do amor Prefiro não ouvir um “eu te amo” por toda a vida, do que ouvir um falso “eu te amo” todos os dias.
Eu espero amar alguém e sentir reciprocidade nisso, quero passear de mãos dadas quem sabe usar aliança de compromisso, mas sentir aquele frio na barriga, quero olhar nos olhos desse alguém e saber que ali há amor e que isso não precisa ser dito várias vezes ao dia.
Eu não quero frases decoradas nem palavras repetidas, eu quero sinceridade.
Mas vale um não agradável do que um sim falso.
Atualmente tudo está tão monótono que uma prova de amor se resume numa atualização de status numa determinada rede social, expondo uma felicidade que não existe, ou melhor, um amor que não existe.
Tudo isso me faz crer que nasci no tempo errado.
Queria ser do tempo em que uma serenata embaixo da janela era declaração de amor, que versos e poesias eram feitas descendentes de um sentimento real.
Queria poder acreditar nas pessoas.
Queria alguém que me convidasse pra jantar sem outras intenções e não aquele que avisa da balada do fim de semana, queria uma companhia agradável para ver um bom filme num sábado à noite.
Eu queria mais simplicidade e menos aparência.
Eu queria ouvir a melodia de uma música no violão vendo o pôr do sol, eu queria que o amor fosse o amor de antigamente.
Então eu acordei.