E lá estava, inerte, apático, imparcial Era nada mais que um abismo, convidativo, suplicando miseravelmente que fosse possuído, consumido, perpetuado.
As frias teclas do piano velho sendo delicadamente acariciadas realçavam sua magnitude, seu perfume, sua legítima grandiosidade.
Éramos apenas um, em harmonia.
Notas musicais e ruídos se colidiam pelo quarto.
Sua apatia era esmagadora para mim, como um encantamento, profundo e soturno.
Sua imagem inflexível evocava tristeza, solidão.