O som da voz doce e suave de uma garotinha ecoava pela rua deserta.
A menininha pulava de cá para lá, de um lado para o outro, parecia que sua energia não tinha fim.
A correria, a gritaria, a diversão encontrada foi a festa para aquela garotinha.
Possivelmente de três ou quatro anos, cabelos vermelhos como brasa em chamas destacava a figura da criança que brincava alegremente.
Vestidinho azul claro, pouco amarrotado na frente e manchado atrás, orbes negros, reluzentes ao brilho do que ela sentia no momento paz e alegria.
Do outro lado do bairro, em uma das mansões encontradas em uma das ruas mais movimentadas da cidade, um garotinho brincava com seu carrinho minúsculo, vermelhinho, de quatro rodas completas.
Tinha acabado de começar a brincar.
Quando uma morena de orbes negros aparece na porta blindada de vidro, aparentava ter uns vinte anos.
Está na hora de ir para a escola.
Venha se arrumar.
anuncia a mulher e carrega o garotinho junto dela.
Ás vezes, devemos apreciar as melhores coisas de nossas vidas.
Por mais que sejam um mínimo detalhe, ou a diferença do tempo da infância