Sempre os mesmos caminhos.
Indo e vindo, tentando ver em alguma beleza a possibilidade da mudança.
Ainda observando, sem quase expectativas, coração sozinho.
Olhando ao redor, procurando os antigos sonhos.
Sonhos que parecem um caminho sem fim ou sem curvas.
Como se nunca pudessem ser encontrados, estando cada vez mais sozinhos.
Dias, meses, anos passando e a esperança cada vez mais silenciada.
Promessas desfeitas, muitos eu disse, muitos eu avisei, poucos motivos para sorrir.
Difícil esboçar alegria, pode se sentir a fisionomia dura, pesada.
Não há quem culpar, é como deve ser, talvez realmente haja um destino, um plano traçado.
Mas mesmo nos momentos mais frios, ainda sim, o coração pulsa e permite acreditar.
Haverá um novo dia, uma nova chance de os sonhos encontrar.