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Clarissa Paludo

A terra onde não se amava
Planejei para minhas férias uma viagem, para ser mais específica, um cruzeiro que passaria pelas mais belas cidades litorâneas brasileiras, no qual eu iria apenas com pessoas desconhecidas por mim.
O navio era gigantesco e completíssimo.
Nele havia desde shopping até uma boate.
Os passageiros com quem eu cheguei a trocar palavras foram empáticos e aparentavam ser animados para festas, uma vez que, assim como eu, são jovens.
Não faço idéia de quantos dias se passaram antes de eu acordar na manhã de hoje.
Eu simplesmente despertei de forma abrupta em algum lugar que não era a cama da minha cabine e nem qualquer outra parte do navio.
Atemorizei no momento em que olhei ao meu redor e vi construções de gigantesco porte indescritivelmente estranhas, porém incrivelmente belas, além de veículos levitados em movimento, vulgo, carros voadores (talvez).
Enquanto estacada no mesmo pedaço de chão desde que acordei, observei a inexistência de ruas e de feiúra! É absurda a beleza das pessoas por aqui.
Todas que passaram por mim, sem restrições, esbanjam perfeição.
Resolvi optar pelo entrosamento para, quiçá, tomar conhecimento de onde eu me encontrava, logo, cessei uma mulher cuja possuía olhos claros, um longo cabelo escuro e sua forma de sorrir assemelhavam se a um perfil de extrema simpatia.
Bom, fiz lhe variadas perguntas, tais como algumas referências sobre onde eu estava, em que lugar eu poderia passar a noite, como são as residências de estudo, entre outras.
Primeiramente, ela apresentou se como Ana e sequentemente, disse me que aquele lugar é um submundo chamado de Parfait (do francês, perfeito) que fica imerso no oceano a uma profundidade incalculável e que raramente acontecia de entrar algum humano nesta “bolha” e que no meu caso, provavelmente algum fleecker (nome dado para habitantes de Parfait) teletransportou se para a terra humana e houve alguma falha finalizada com a minha imersão junto até aqui.
Além de toda essa explicação utópica acerca da localidade na qual eu encontrava me, Ana tentou me confortar fornecendo sua casa para eu permanecer somente algumas horas, pois ela logo se teletransportaria para o Brasil e carregar me ia com ela.
Porém, fui alertada de que após minha saída de Parfait, eu me esqueceria de tudo aqui visto, desde as pessoas, até as mais belas construções e paisagens de cachoeiras, vales, lagos cristalinos e etc, vistos.
Por um lado, me aborreci quando pensei em talvez jamais retornar até aqui, todavia, seria impossível minha sobrevivência num lugar onde as pessoas, ou pseudo pessoas aprendem, estudam, até se alimentam via USB, segundo minha cara colega, em uma de suas respostas para minhas dúvidas, cuja estava atuando tal como um anjo naquele momento pelo fato de dentro de algumas horas, devolver me para onde eu nunca deveria ter saído.
Durante uma longa conversa na qual comentei sobre amor, Ana contou me que ali, sentimentos são inexistentes pela singela razão de este lugar ser a palavra sublime em sua forma visual, porém, obriguei me discordar, pois a única forma desta é a sensação singular de amar e sentir se amado.
E só por este fato, motivos para desejar permanecer em Parfait eram invisíveis.
Enfim, seguidamente da conversa, lhe pedi permissão para anotar em meu diário o que havia acontecido, entretanto, não deixaria que ninguém lesse minha aventura vivida Talvez nem o meu próprio eu tenha loucura suficiente armazenada para crer e outras pessoas racionais, certamente também não.

Ame o amor
Como um amigo me disse uma vez, “é complicado falarmos em justiça quando o assunto é amor”, assim como é difícil achar uma definição para tal.
Amor é uma palavra tão pequena, porém, com um significado tão imenso, que por mais que eu busque palavras para defini lo, para explicá lo, todas parecem pequenas demais, até mesmo sublime.
Bom, sublime não define nem um por cento do que é o amor.
Pessoas encontram o amor em amizades, na família, na prosperidade, solidariedade, fraternidade, no momento mais simples ou em outra pessoa, que de tal forma acredita que aquela, a completa.
O amor pode ser um simples gesto, um simples olhar, um simples toque, no entanto, jamais um simples sentimento.
Ele é tentador ao coração de quem sente e invejado por quem não sabe amar.
Para amar algo ou alguém, é necessário primeiramente se amar.
Se amar pelo que faz e se amar pelo que é, ou melhor, se amar por inteiro.
Pessoas assim, além de saberem amar, se tornam pessoas amáveis, encantadoras e certamente transmitem apenas energia positiva para quem as cercam.
Existem mil maneiras de amar, existem milhões de coisas para amar.
Cada pessoa ama de forma diferente, ama coisas diferentes e é isso o que as diferenciam umas das outras; seus gostos, paixões, costumes e é todo esse conjunto de gostos e amores que define uma parte de quem somos e como somos.
Amamos sem perceber, é involuntário se apaixonar.
É algo que se sente e não há preço que se pague por viver apaixonado, até porque, só quem vive apaixonado, sabe o que é viver.

A terra onde não se amava
Planejei para minhas férias uma viagem, para ser mais específica, um cruzeiro que passaria pelas mais belas cidades litorâneas brasileiras, no qual eu iria apenas com pessoas desconhecidas por mim.
O navio era gigantesco e completíssimo.
Nele havia desde shopping até uma boate.
Os passageiros com quem eu cheguei a trocar palavras foram empáticos e aparentavam ser animados para festas, uma vez que, assim como eu, são jovens.
Não faço idéia de quantos dias se passaram antes de eu acordar na manhã de hoje.
Eu simplesmente despertei de forma abrupta em algum lugar que não era a cama da minha cabine e nem qualquer outra parte do navio.
Atemorizei no momento em que olhei ao meu redor e vi construções de gigantesco porte indescritivelmente estranhas, porém incrivelmente belas, além de veículos levitados em movimento, vulgo, carros voadores (talvez).
Enquanto estacada no mesmo pedaço de chão desde que acordei, observei a inexistência de ruas e de feiúra! É absurda a beleza das pessoas por aqui.
Todas que passaram por mim, sem restrições, esbanjam perfeição.
Resolvi optar pelo entrosamento para, quiçá, tomar conhecimento de onde eu me encontrava, logo, cessei uma mulher cuja possuía olhos claros, um longo cabelo escuro e sua forma de sorrir assemelhavam se a um perfil de extrema simpatia.
Bom, fiz lhe variadas perguntas, tais como algumas referências sobre onde eu estava, em que lugar eu poderia passar a noite, como são as residências de estudo, entre outras.
Primeiramente, ela apresentou se como Ana e sequentemente, disse me que aquele lugar é um submundo chamado de Parfait (do francês, perfeito) que fica imerso no oceano a uma profundidade incalculável e que raramente acontecia de entrar algum humano nesta “bolha” e que no meu caso, provavelmente algum fleecker (nome dado para habitantes de Parfait) teletransportou se para a terra humana e houve alguma falha finalizada com a minha imersão junto até aqui.
Além de toda essa explicação utópica acerca da localidade na qual eu encontrava me, Ana tentou me confortar fornecendo sua casa para eu permanecer somente algumas horas, pois ela logo se teletransportaria para o Brasil e carregar me ia com ela.
Porém, fui alertada de que após minha saída de Parfait, eu me esqueceria de tudo aqui visto, desde as pessoas, até as mais belas construções e paisagens de cachoeiras, vales, lagos cristalinos e etc, vistos.
Por um lado, me aborreci quando pensei em talvez jamais retornar até aqui, todavia, seria impossível minha sobrevivência num lugar onde as pessoas, ou pseudo pessoas aprendem, estudam, até se alimentam via USB, segundo minha cara colega, em uma de suas respostas para minhas dúvidas, cuja estava atuando tal como um anjo naquele momento pelo fato de dentro de algumas horas, devolver me para onde eu nunca deveria ter saído.
Durante uma longa conversa na qual comentei sobre amor, Ana contou me que ali, sentimentos são inexistentes pela singela razão de este lugar ser a palavra sublime em sua forma visual, porém, obriguei me discordar, pois a única forma desta é a sensação singular de amar e sentir se amado.
E só por este fato, motivos para desejar permanecer em Parfait eram invisíveis.
Enfim, seguidamente da conversa, lhe pedi permissão para anotar em meu diário o que havia acontecido, entretanto, não deixaria que ninguém lesse minha aventura vivida Talvez nem o meu próprio eu tenha loucura suficiente armazenada para crer e outras pessoas racionais, certamente também não.