O homem cheio de autoestima espera de forma natural grandes coisas de si mesmo, e se sente amargamente desanimado quando fracassa.
O crente que tem autoestima tem os mais elevados ideais morais: chegará a ser o homem mais santo de sua igreja, se não o mais santo de sua geração.
É possível que fale da depravação total, da graça e da fé, enquanto ao mesmo tempo inconscientemente está confiando em si mesmo, promovendo se a si mesmo e vivendo para si mesmo.
Como tem aspirações tão nobres, qualquer falha em alcançar seus ideais o enche de desânimo e desgosto.
Vem, então, a dor da consciência, que ele erroneamente interpreta como evidência de humildade, mas que na realidade só é uma amarga negativa de perdoar se a si mesmo por haver caído da alta opinião que tinha de sua própria pessoa.