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Bruno M. Tôp

Não sei se estou certa em fazer isso, mas vou ser impulsiva uma vez na vida, aproveitar o efeito da bebida, e me deixar levar pela vontade.
Enquanto meus dedos dedilham pelas cordas do violão, sinto a vergonha corar meu rosto, ainda bem que tomei aquela tequila com gosto, senão, acho que não suportaria todos os olhos voltados pra mim.
Não que eu seja tímida, você sabe que eu sou até meio extrovertida, é só que, quando eu era criança, e via o quanto minha mãe sofria por causa do amor, eu jurei a mim mesma e para os céus, que nunca cantaria sobre o amor, não sobre esse sentimento que parece ser tão bom, e sem as pessoas perceberem, despedaça seus corações.
Não, eu sempre tive averssão ao amor, ele não devia existir, era algo banal, que as pessoas inventaram apenas para acreditar que o mundo tinha algo de bom.
Só que você apareceu na minha vida, uma existencia errante, um cafajeste romantico.
Nunca foi o mais lindo, nem o mais inteligente, apenas o que tinha as melhores palavras, nos momentos mais oportunos.
Eu te repeli, te empurrei, esnobei, e ainda continuaste aqui, por que
Hoje eu vou cantar sobre o amor por isso, porque você é a única excessão.
Você e seu jeito tão estranho, despertou algo em mim que eu sempre tive averssão!
Agora que sinto a expectativa crescer nas pessoas que observam eu terminar de afinar meu violão, também me dei conta, que talvez o amor nunca tenha me abandonado, bem no fundo da minha alma, ele sempre esteve lá, com medo, tendo esperança de que um dia eu te achasse Peculiar Talvez seja só o destino.
O mais engraçado, é que eu fiz de tudo pra obliterá lo, eu ergui minha cabeça, olhei pra frente, e me agarrei a solidão, não, eu nunca quis esse sentimento horrível que poderia me destruir da noite pro dia, sempre vi pessoas a minha volta venerarem o amor, sempre o achei o sentimento mais pifio que poderia existir.
Eu tinha que achar um caminho em que o amor não fosse o centro das atenções, e eu encontrei, me distanciei dele, só que você apareceu, porque você sempre é a única excessão.
Sabe, eu deveria te odiar por isso, te odiar por ter destruido todos meus principios, meus gostos, meu jeito de viver, mas eu não consigo.
Porque acho que te amo.
E por isso estou te cantando uma música, talvez seja efeito da bebida, mas algo aqui dentro me diz que é o tão idolatrado amor.
Queria muito acreditar, que vai ser diferente, do amor que eu já vi acabar com as pessoas, mas eu sei que não vai ser, você vai me decepcionar, eu vou me fechar, machucada, chorar vários dias, e depois pensar ‘o amor é odiável’, é eu sei, sou uma garota deveras pessimista.
Você me jura que é excessão, como se soubesse o que estou pensando, talvez, só talvez, numa remota possibilidade, começo a acreditar, que o amor pode ser algo bom, que o amor pode trazer felicidade, e que você vai ver, é o meu “felizes para sempre”.

Peço tanto a Deus pra poder te ver,
Pra poder ser enfeitiçado todo dia,
Minha linda flor, meu anjo divino,
Quando penso em você,
Acho que voltei a ser um menino,
De tão besta que fico por seus feitiços.
Eu não sei o que devo fazer,
Só sei que não tenho muita certeza,
De como eu devo me sentir,
Ou o que eu devo dizer.
Minha alma é toda tua,
Eu não consigo pedir ela de volta,
Pois ela está sendo tão bem tratada,
Que seria uma tremenda burrada,
Romper o feitiço, no qual ela foi entrelaçada.
Nos teus olhos, onde Deus escondeu a luz
De todas as estrelas junto com o da lua,
O brilho cada um deles produz,
Costumam a me embriagar,
Fazendo com que minha voz pare de funcionar.
Nos teu pescoço eu suponho,
Que foi colocado a fragancia,
Mais enebriante que existe,
E que só era real nos meus sonhos.
Eu te amo, isso é fato,
O amor há muito deixou de ser abstrato,
Então não precisa duvidar disso.
É meio grudento,
Mas passar um dia sem te ver,
Me faz sentir sua falta,
Me faz sentir uma saudade imensa,
Eu me sinto um grande imbecil.
Eu amo o modo como você ama,
Mas eu odeio o jeito,
Como eu devo te amar,
Eu deveria ser perfeito,
Mas não, sou só um inútil.
Eu sei que você precisa ouvir,
"Eu te amo" cem vezes por dia,
Mas às vezes, eu não acordo tão disposto,
A repetir isso tantas vezes,
Porque deveria ser óbvio,
O quanto eu te amo,
Só pelo jeito como você é perfeita.
Deve ser muito piegas,
Ter um namorado tão idiota,
Porém estou tentando ficar mais forte,
Mas eu me sinto minha vontade fraquejar,
Toda vez que você me abraça,
Eu realmente adoro a sensação.
Eu amo como você consegue enfeitiçar,
Cada pedacinho de mim,
É tão óbvio, e tão estranho,
Parece que é rotina,
Mas sei isso eu não consigo seguir adiante.
Venha aqui, por favor,
Sente no meu colo,
Me beije por alguns segundos,
Me faça o homem mais feliz do mundo.
Então não fique irritada,
Só às vezes pra eu poder ver seu biquinho tão bonito,
Eu te amo, e amo muito,
Isso é mais que suficiente,
Pois o amor é infinito.

Havia aquele cafajeste, que estava mudando, ele havia enjoado de uma vida de infinitos perfumes femininos diferentes, e nenhum amor, estava carente, precisa focar seu coração num sorriso e acabou conseguindo.
Só que ela, era diferente de todas as anteriores, não combinava com seu gosto normal de beleza, seu jei de ser e agir, não se adaptavam bem ao que o ex cafajeste queria de sua mulher, mas ele a aceitou mesmo assim.
Talvez por comodismo, talvez por covardia, ou preguiça, ele se amarrou à ela.
No começo já sentia um carinho enorme por ela, mas ainda não era amor, ele sinceramente não acreditava no amor.
Tinha sofrido demais por ele, para querer algo assim, queria só uma companheira para fazer sua vida mais agradável.
Acontece, que logo ele, quem não queria o amor de jeito nenhum, por saber a dor que este sentimento infligia, foi deixar o amor conquistar todo seu coração, antes que percebesse, antes que pudesse impedir, estava amando, e o pior ele não tinha percebido isso.
Só se deu conta, quando ela se magoou, com ele, e foi o medo de perdê la, que o fez perceber que a amava.
No começo foi interessante, pois ele não sabia se deveria fugir dela, ou se deveria seguir com ela, acabou escolhendo a segunda opção, mais por comodismo, do que por escolha.
Só que, a partir daí, ele passou a entender quem ele amava, ela além de manter todas aquelas diferenças que ele aprendera a aceitar, ele agora se deparara, com uma caracteristica dela que nunca quis perceber.
Ela era tão defeituosa quanto ele, não conseguia demonstrar carinho, não por escolha, mas o passado dela, a impedia que o fizesse, pois também tinha um passado complexo o bastante, que a fizera deformada ao ponto de não conseguir demonstrar carinho pras pessoas que gostava.
Ironicamente, ou não, o destino quis que a tampa da panela daquele cafajeste, fosse um brinquedo torto.
E ele percebeu isso, percebeu isso antes que estivesse envolvido o bastante naquele amor para voltar atrás, mas ele diferentemente do que sua razão falava, não quis abandonar aquele brinquedo torto, ele o quis pra si, só pra si.
Pois ele acreditava no destino, acreditava que se ela o aceitara com seus defeitos, ele também teria que aceitá la com os defeitos dela, era o destino, uma força maior que havia juntado os, e agora ele não se importava o quão ruim fosse não receber carinho, ele iria conseguir ter o carinho dela, já que era amor, e o amor muda tudo.