Os olhos de Sophie o seguiram enquanto atravessava a sala em direção a ela e se ajoelhava a seus pés.
A vida era uma coisa incerta, e havia alguns momentos que a pessoa gostaria de se lembrar, registrar de forma que a lembrança pudesse ser acessada mais tarde, como uma flor pressionada entre as páginas de um livro, admirada e apreciada.
Ela sabia que não ia querer se esquecer da maneira como Gideon tocou a mão dela, tremendo, ou da forma como ele mordeu o lábio antes de falar.
Minha querida Srta.
Collins disse.
Por favor, me perdoe pela minha desagradável explosão.
Simplesmente tenho uma uma estima tão grande não, não é estima, é adoração por você, que tenho a sensação de que isso deve irradiar de mim o tempo todo.
Desde que vim para esta casa, a cada dia sua beleza, coragem e nobreza me afetaram mais.
É uma honra que eu jamais deveria merecer, mas que desejo ansiosamente: que você pudesse ser somente minha digo, se aceitar ser minha esposa.
Meu Deus disse Sophie, acima de tudo, espantada.
Você andou treinando isso
Gideon piscou.
Garanto que foi inteiramente espontâneo.
Bem, foi adorável.
Sophie apertou as mãos dele.
E sim.
Sim, eu o amo e, sim, aceito me casar com você, Gideon.
Um belo sorriso se formou em seu rosto, e ele espantou os dois ao se esticar e beijá la.
Ela segurou o rosto dele entre as mãos enquanto se beijavam – ele tinha um ligeiro gosto de ervas de chá, lábios suaves e um beijo inteiramente doce.
Sophie flutuou ali, no prisma do instante, sentindo se segura de todo o resto do mundo.
Até a voz de Bridget interromper sua alegria, pairando sombriamente da cozinha.
“Em uma terça feira se casaram,
Antes de sexta, morreram,
Foram enterrados no cemitério da igreja lado a lado,
Oh, meu amor,
E foram enterrados no cemitério da igreja lado a lado.”
Desvencilhando se de Gideon com alguma relutância, Sophie se levantou e espanou o vestido.
Por favor, perdoe me, meu querido Sr.
Lightwood digo, Gideon mas preciso assassinar a cozinheira.
Já volto.