Orgulho
De todos os meus atos
Inúmeros são e serão falhos
Mas
Sinto um orgulho de nunca mentir
Sou impulsivo Ranheta e chato ao extremo
Falo o que penso Sei pedir desculpas de algumas palavras ditas
Mas
Sinto um orgulho enorme De jamais mentir
Se eu amo É pra valer
Se não gosto Falo na lata
Não me vislumbro por títulos
Neste mundo, ninguém é melhor que ninguém
Todos Pecam e erram
Sentem a gula
Possuem a avareza na carne
Usufruem da luxúria
Sentem a ira no ranger dos dentes
Possuem a inveja em parceria com a preguiça que impede de evoluir moralmente e intelectualmente
Se afundam na vaidade
E no orgulho de dizer que nunca erram
Tolo é quem se esconde nas cortinas densas do orgulho
O orgulho de não aceitar a verdade Se iludir com migalhas
Feitos os infectos pombos nas praças
Que vivem de migalhas e restos
Admito
Eu erro Peco
Do mesmo modo que peço desculpas pelos meus erros
Alguns infantis e medíocres
Mas
Me orgulho de jamais mentir
A poesia nasce da verdade da alma
A poesia nasce dos sentimentos puros
Os sete pecados poéticos