FARRAPO DE AMOR
Não me disse adeus, e se foi
E eu, afogado pelas lagrimas da despedida
não esbocei, uma só palavra!
Parei no tempo
Viajei sentido em sentimentos
te encontrei em meus sonhos, ali! bem ali
Nos meus despedaçados momentos.
Todavia, você colocava se calada
enquanto abanava a mão por aquela estrada
Eu naveguei em minha loucura,
perdi o sono, em desatino
Fiquei a noite inteira acordado!
Buscava te a todo canto do meu ser
e só a sua presença,
encontrava se do meu lado.
Quanto desespero
Quanto mais o tempo passava!
Mais e mais! Despencava me lagrimas
E essas, turvaram meus olhos chorosos!
Enquanto a sua presencia se fazia ausente
a minha visão intensa, pressentia você.
Você estava li, você se fazia presente,
como encanto, no canto do meu coração
você me sorria, você adentrava na minha dor
se propagando por todo meu consciente
Estou aqui, farrapo humano
Escravo desse imenso amor.
Antonio Monte