“Cemitério”
O véu negro da noite caiu sobre o enorme campo de construções sombrias e elegantes,
A luz gélida da lua cheia, iluminava pouco o enorme jardim das lapides.
Lugar silencioso.
Para muitos o destino final,
Mas não para o viajante.
Vestido de negro e deitado sobre o tumulo enquanto observava o céu estrelado.
Ele não tinha medo da noite, nem dos mortos.
Para ele, aquilo era apenas um lugar silencioso e calmo,
Para refletir e pensar.
Seria um dia sua casa
Não!
Naquelas paredes tantos rostos que um dia foram alguém,
Hoje são apenas lembranças na memória de quem ficou.
E em pouco tempo nem isso sobrará.
Você só morre quando ninguém mais lembra de você.
Caminhando entre as lapides vejo tantos rostos sonhadores.
E fico imaginando,
Quantos conseguiram realizar seus sonhos
E o quanto importa seus sonhos agora
Estão todos no mesmo lugar.
Mais iram acabar ali