Há pessoas que se definem como "autênticas" porque desenvolveram o hábito de revelar às demais todas as impressões que estas lhes passam.
São o que se poderia chamar de "autênticos compulsivos".
Na realidade o que não conseguem é "segurar a língua" em nome de uma pseudo autenticidade que muitas vezes revela uma agressividade incontrolável involuntária ou não quase sempre associada à violação grosseira da intimidade alheia ou, no mínimo, insensibilidade para com os sentimentos dos outros.
A não ser que o expressem de forma inequívoca, nem todos se acham preparados ou desejam conhecer todos os detalhes da impressão que passam para os demais.
Há que se ter cuidado, portanto, com verdades ligadas no "piloto automático" e não solicitadas.
E mesmo quando alguém afirma desejá las, o mínimo que merece é que tal impressão seja passada de uma forma elegante e, sobretudo, gentil, independente do grau de honestidade empregada.
Nada mais equivocado do que confundir grosseria com sinceridade!