Uma lágrima, uma dor Na noite fria no meu calar meu peito aprisiona a vontade de gritar.
No escuro meus olhos fantasiam uma verdade oculta em uma mentira.
A minha dor me sufoca como uma corda presa no pescoço.
Dentro de mim uma guerra de sentimentos guerreia entre se.
Meus pés andam sem um chão Meus ouvidos ainda ouvem uma música de toque lento, e voz suave Mil palavras a dizer, nem uma a sair.
Procurar algo a explicar, agora já não há como calar, precisa se gritar, precisa se explodir Andando nessa rua solidão, a chama que há em mim se apaga lentamente, meu corpo nu se envolve nas lágrimas que meus olhos soltam sem querer, lágrimas quentes espumam fogo ao tocar meu rosto Uma única lágrima, uma lembrança, uma imagem As palavras que antes eu queria falar consumiram no fogo que queima a minha boca Já não existe nada, nada a dizer.
Às vezes a dor parece não ter ponto final.