Amor alucinado
Sutilmente taciturno
Encolhido pelo medo
Gritava socorro!
Mas todos desprezavam seu desespero
Engraçado ele não era um animal!
Ele era igual a mim, a você, a nós, a todos!
Mas sua própria espécie o ignorava
Ele era tratado como um “nada”
Ele pelas ruas vadiava
Procurando pelos cantos
Alguém que lhe aceitava
E ele achou no caos
A droga, sua amada!
Quando não a tinha em suas mãos
Enlouquecia
Sem ela, ele dizia: eu morreria!
Por ela, ele roubou
Por ela, ele matou
Pela sua “amada” ele morreu
Seu coração pela droga nunca mais bateu