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Martha Medeiros

Perguntas
Quantas vezes você andava na rua e sentiu um perfume e lembrou de alguém que gosta muito
Quantas vezes você olhou para uma paisagem em uma foto, e não se imaginou lá com alguém
Quantas vezes você estava do lado de alguém, e sua cabeça não estava ali
Alguma vez você já se arrependeu de algo que falou dois segundos depois de ter falado
Você deve ter visto que aquele filme, que vocês dois viram juntos no cinema, vai passar na TV
E você gelou porque o bom daquele momento já passou
E aquela música que você não gosta de ouvir porque lembra algo ou alguém que você quer esquecer mas não consegue
Não teve aquele dia em que tudo deu errado, mas que no finzinho aconteceu algo maravilhoso
E aquele dia em que tudo deu certo, exceto pelo final que estragou tudo
Você já chorou por que lembrou de alguém que amava e não pôde dizer isso para essa pessoa
Você já reencontrou um grande amor do passado e viu que ele mudou
Para essas perguntas existem muitas respostas
Mas o importante sobre elas não é a resposta em si
Mas sim o sentimento
Todos nós amamos, erramos ou julgamos mal
Todos nós já fizemos uma coisa quando o coração mandava fazer outra
Então, qual a moral disso tudo
Nem tudo sai como planejamos portanto, uma coisa é certa
Não continue pensando em suas fraquezas e erros, faça tudo que puder para ser feliz hoje!
Não deite com mágoas no coração.
Não durma sem ao menos fazer uma pessoa feliz!
E comece com você mesmo!!!

VELHOS AMIGOS, NOVOS AMIGOS
Quem é seu melhor amigo(a) Deixe ver se adivinho: estuda na mesma escola ou cursinho, tem a mesma idade (talvez um ano a mais ou a menos), freqüenta o mesmo clube ou a mesma praia.
Se errei, foi por pouco.
Não é vidência: minha melhor amiga também foi minha colega tanto na escola quanto na faculdade e nascemos no mesmo ano.
São amizades extremamente salutares, pois podemos dividir com eles angústias e alegrias próprias do momento que se está vivendo.
Mas fique esperto.
Fechar a porta para pessoas diferentes de você é sinal de inteligência precária.
Durante a adolescência, é vital repartir nossas experiências com pessoas que pensem como nós e que tenham o mesmo pique: é importante sentir se incluído num grupo, de pertencer a uma turma.
Perde se, no entanto, o convívio com pessoas de outras idades e de outros "planetas", que muito poderiam lapidar a nossa visão de mundo.
Entre iguais, tudo é igual.
A vida ganha movimento é na diferença.
Se você é rato de biblioteca, iria se divertir ouvindo as histórias contadas por um alpinista experiente.
Se você tem muita grana, ficaria surpreso em saber como dá duro o cara que trabalha de
dia para poder estudar à noite e o quanto ele precisa economizar para tomar dois chopes no sábado.
Se você curte música, seria bacana conversar com quem curte teatro.
Se você é derrotista, seria uma boa bater um papo com quem já sofreu de verdade.
Você, que se acha uma velha aos 27 anos, iria se divertir muito com os relatos de uma cinquentona irada.
E você, beirando os 60, se surpreenderia com a maturidade de um garoto de 18.
Para os de meia idade, nada melhor do que ter amigos nos dois extremos: da garotada que lhe arrasta para dançar até aqueles que estão numa marcha mais lenta, que já viveram de tudo e de tudo podem falar.
A cabeça da gente comporta rafting e música lírica, videoclipes e dança flamenca, ficar com alguém por uma noite e ficar para sempre.
É importante cultivar afinidades, mas as desafinações ensinam bastante.
No mínimo, nos fazem dar boas risadas.
Vale amizade com executivo e com office boy, com solteiros e casados, meninas e mulheraços, gente que torce para outro time e vota em outro partido.
Vale sempre que houver troca.
Vale inclusive pai e mãe.