Pensava em imensidão e imaginou um mar dentro de um mar, como se houvesse um mundo dentro dele.
Imaginou nela todas à semelhanças e essências possíveis que dois mares podiam ter, apenas diferentes pela salinidade e intensidade de ventos na sua forma de amar.
Algo tão profundo onde tudo se tornava superfície.
Que qualquer medo de mergulhar de cabeça se dissolvia.
Era a felicidade criada nos olhos de quem jamais tinha visto o mar e ao se aproximar sua visão se perdia em seu horizonte infinito .
A brisa do vento fazia sonhos antigos se tornarem recentes, como se um mundo fosse recriado de ideias jamais sentidas.
Era tempestade e calmaria se misturando num ciclo como o primeiro signo do mês de março.