02 2012 Praticando o Desapego nos Relacionamentos
Lendo sobre as leis naturais do Universo eu cheguei até a Lei do Distanciamento ou Lei do Desapego.
O conhecimento dessa lei foi para mim muito valioso pois eu pude refletir algumas coisas em relação aos meus relacionamentos passados e pude perceber que apesar de naturalmente colocá la em prática eu não a vivia por completo graças a crenças passadas que sempre me traziam a cabeça pensamentos incômodos em relação as pessoas que acabavam se sentindo magoadas com o fim da relação.
A Lei do Distanciamento nos diz que tendo conhecimento sobre o nosso verdadeiro Eu, que é fonte de riqueza e de qualquer coisa no mundo físico, nós podemos viver na sabedoria da incerteza, onde encontramos liberdade para criar o que quiser.
O conhecido nada mais é do que a prisão dos velhos condicionamentos, não há qualquer evolução nisso.
E quando não há evolução, há estagnação, desordem.
A incerteza, por sua vez, é terreno fértil para a criatividade e para a liberdade.
Incerteza significa entrar no desconhecido em todos os momentos de nossa existência.
O desconhecido é o campo de todas as possibilidades, sempre frescas, sempre novas, sempre abertas à criação de novas manifestações.
Sem a incerteza e o desconhecido, a vida é apenas a repetição viciada de memórias velhas.
Você se torna vítima do passado e seu torturador de hoje é o que sobrou de você ontem.
Deepak Chopra diz que graças à incerteza dessas infinitas possibilidades você pode mudar de direção no momento que encontrar um ideal maior, que descobrir algo mais excitante.
A Lei do Distanciamento acelera todo o processo de evolução.
Entender isso é maravilhoso porque é a mais pura verdade.
Eu sempre gostei de me relacionar com pessoas novas, vou fazer 29 anos e sempre tive relacionamentos curtos e intensos, e as vezes me achava anormal por ainda não ter tido um namoro com duração maior que 1 ano.
Mas percebo que não, sou normal, e apenas diferente da maioria.
Saint Exupéry disse que todos que passam por nós não vão sós, deixam um pouco de si e levam um pouco de nós.
Por isso sempre gostei de conhecer pessoas novas, cada pessoa tem uma vida em particular, cada uma tem uma determinada visão da vida, uma criação, uma educação, etc.
E com isso se aprende e se evolui muito, pois todas as pessoas que atraímos para as nossas vidas são como professores, sempre possuem algo a nos ensinar e eu felizmente sempre consegui aprender muito com elas.
O que eu quero dizer é que eu costumava me deixar preocupar pelo o que eu tinha que ouvir ao final de alguns relacionamentos, coisas do tipo "Você me usou e agora não me quer mais" ou "Você dizia que me amava, cadê o amor ".
E me deixava incomodar com o fato da pessoa dizer que estava sofrendo.
Mas agora eu sei que alegria e tristeza, felicidade ou sofrimento, são sentimentos que apenas a própria pessoa pode decidir sentir ou não.
Cada um é responsável por si próprio.
Uma pessoa pode querer te magoar e você decidir não se magoar com aquela atitude, assim como alguém pode querer te fazer sorrir e você decidir não se sentir feliz com aquilo.
Então o importante é sempre estar com a consciência tranquila de que desejou e procurou fazer o bem e dar o seu melhor em cada relação, e se por algum motivo sentir que o relacionamento está estagnado, que não está mais acrescentando nada, poder partir novamente em busca de novas experiências de vida, novos aprendizados.
Pois viver é isso, experimentar, descobrir, crescer e evoluir sempre.
E se passamos uma vida inteira estagnados numa rotina onde não somos felizes, chegamos ao fim dessa vida frustrados por ter se privado de tantas coisas, de ter se reprimido tanto, e de não ter experimentado tudo quanto fosse possível nesse mundo tão maravilhoso de infinitas possibilidades.