não nada mais que sombria face da eternidade.
o fardo de viver e arrastar o sentido eterno,
pura calamidade o diga fato desalinhado,
doces mortais os diga com sua fragilidade,
um fato noturno para um passo eterno,
quem diga viver é uma dadiva,
sentir a vida caminhar pelo ar frio,
por mais sombrio nada dará o ar que espero ter
entre meus passos não sinto que viver
caminhando entre eles o ar frio,
mortais estranhos atos pois estão vivos,
num manto eterno um desejo do passado,
sendo desejo calado pelo ato da carne,
num momento raro sentir o prazer
o ar vadio que foge da fria face
então diria o desejo eterno.
por celso roberto nadilo