Estou aqui a olhar esse teto branco, que lembra o manicômio onde aprisiono a louca que vive em mim.
A louca que as vezes foge, para um lugar distante que talvez só exista para ela.
Depois fecho os olhos, me teletransporto para um penhasco alto.
Onde não sei se me jogo, ou apenas olho, e lamento pelos meus fracassos.
De repente me vejo perdida em um buraco negro, que me leva a questionar: E se eu não existisse Não vária diferença.
Sei disso porque eu existo, mas não tem quem note minha existência.