Sábio foi o homem que escolheu o silêncio como forma discução.
O silêncio é o argumento dos sábios.
Certas coisas não valem as palavras, ou até mesmo os gritos.
Certas coisas são tão insignificantes que não valem um espaço no pensamento, nem mesmo um pouco de raiva.
Como uma crítica mal feita, mal elaborada.
Certas coisas não valem o esforço de uma atitude drástica.
Sábio é aquele que escolhe o silêncio como arma.
Na madrugada gelada o silêncio é o cobertor dos mendigos.
Na tarde chuvosa o silêncio é som da leitura.
O silêncio é uma oração, um credo, um amém.
O silêncio é desespero, é calmaria, é tempestade, é garoa; O silêncio é o livro dos sábios, é o prefossor da criança psicopata e o amigo do escritor romancista.
O silêncio é a guerra interna que acontece dentro de mim.