Tem dias em que não somos nós mesmos, somos outra pessoa, um indivíduo gritante, um gigante que nos acotovela por dentro na tentativa de nos abortar, que, sedento por liberdade, não se importa em nos extinguir, alimenta se do que nos fere, ganha força ao vislumbrar nossa impotência diante da fome dele: nos rasga e emenda quando bem quer.