Ah como eu te amo garoto, amo tanto que tenho medo de te deixar escapar por entre meus dedos; te deixar escapar como um pássaro quando se liberta.
Amo tanto que apesar de querer juntar te à mim, te deixaria, pra ser feliz sem mim.
Amo tanto que tenho medo até onde meu pensamento pode libertar você de mim; até onde ele te deixa, mesmo sem você mover ao menos um belo olhar em direção qualquer que fosse.
Amo tanto que que às vezes, o medo parece me sucumbir mais que esse amor, me domina de tal maneira que me corrói, faz me de uma ruína na qual você é a principal sustentação e que sem essa tal sustentação, desmorona e vem a pó simplesmente traços que o vento (ou o pensamento em si) leva, sem direito a questionamentos