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Valter Bitencourt Júnior

E o coração humano cada vez mais duro,
Por entre o ego e a vaidade a hipocrisia.
O amor a cada dia é assassinado, não
Mais se sabe o que é amor!
E a vida custa muito caro, e a gente
Sempre se mostra não ter valor.
E o Natal nem sempre é de alegria,
O mundo em guerra, seres pedindo paz,
Gente passando fome,
E o Papei Noel não desce pela chaminé
Para entregar presentes
Para o rico e muito
Menos para o pobre,
Mesmo assim tudo tem suas diferenças.
Bombardeios, tiroteios, carnificina humana,
Desgraça alheia, miséria,
Descaso social O mundo perdido,
E pouco se importa,
Os seres se mordem,
Matar parece que se tornou "humano",
E sempre há um dia especial,
Dejejo de Feliz Natal,
Nem sempre é dado com amor,
De coração a falsidade
Muitas das vezes se encontra no olhar.
E se pudessemos nascer novamente
Viver a vida e amar a vida,
Viver a vida, e respeitar a vida,
Viver a vida, saber os limites e ter consciência,
Viver a vida, e viver um pouco de tudo
Consigo mesmo e com todos.
Matar o preconceito dentro de si,
Matar tudo aquilo que é capaz de matar
Os outros e a si mesmo,
Ter misericórdia, compaixão,
Sentir o que o outro sente,
Amenizar as dores, perdoar,
Amar, brincar, abraçar
E o Natal não é mais o mesmo,
O natal é o dia que morre e renasce,
As espécies deveriam amar
Uns aos outros eternamente.
E toda a fé somente é digna
Se nela existir amar,
Caso contrário toda sua fé
Pode se tornar uma doença.
Minha sociedade está doente
Na fé, muito se deixaram levar
Pelas palavras, cegaram os olhos,
Se acomodaram
E dizendo ter fé, não deixam de lado
A vaidade, o ego, a falácia.
As igrejas das espécies
Deve ser o universo,
E não palácios,
Construído pelo suor dos
Que nada tem,
Para o sustento dos usurpadores
De ideia, senhores
Do sistema, comprados pelo Estado.
E Cristo foi um ser simples,
A espécie humana tola
Sempre quer ser mais
Falta humildade na gente!
Falta simplicidade na gente!
Falta amor entre a gente!
Não sei mais o que pode vim
Lá na frente, a juventude perdida
Formando uma nova política,
Ou a juventude rica e podre dominando
A juventude perdida (tudo tem a sua diferença),
A gente tem que limpar a sujeira deles,
A gente tem de ser analfabeto,
A gente tem de viver no desequilíbrio,
É o que o sistema pedi,
A gente é escravo do sistema,
Nossa opção A rebeldia em nosso olhar,
E o medo também
A tristeza, e a falsa felicidade nos bares
E bordéis da vida.
E o fim do mundo
O fim provocado
Pela própria espécie!
E o fim do mundo
Quem liga As pessoas
Matam e se matam!
E o fim do mundo
Que mundo vivemos
(Lágrimas presas por dentro)
(Sufocado).