Cabelos longos, cheio dos cachos, abaixo dos ombros, me deslumbro quando escuto ela falar
No transparente dos teus óculos, vejo olhos castanhos e um amor remoto pelo que a de bom no futuro
Nas prováveis soluções do seu passado, trás de presente um jeito sorridente de ser, sem querer aparecer, apenas brincando com os anos que se têm para viver
Educada e de pele morena, pequenina, com pensamentos grandes, cheia dos teus talentos
O mundo era distante de ti, viajava em universos paralelos, sem elos, com alguns pequenos defeitos
Era segreda de si mesma, se guardava para os inteligentes que a soubesse interpreta la, era um tipo de poesia lida apenas em libras
Há quem a tocasse como notas musicais, entusiasta seria
Era como ouvir Beethoven em seus gemidos, prazeroso os versos daquele corpo textual
Recitados em altos tons e reconhecidos até mesmo pelos ouvidos dos surdos e bem visto por olhos de um cego
Que não olhava os seus excessos, não enxergava os teus defeitos, via somente conceitos, um mundo aberto, de desejável entendimento
Era fã de Einstein : tudo isso faz parte de algo relativo! Era o que diria ela, citando frases de Shakespeare ou falando das leis de Newton
Caminhadas com ela, me fizeram a observar e assim como ela que inventava a propria vida, eu inventava o nosso amor
Apenas com risos e heróis da Marvel ou da DC, alguns cantos de aberturas, isso era o começo do meu dia
Ela falava de series, de livros que nunca pensei em ler, assim como a bíblia, ela era um versículo, pregava a criação, evolucionista não! Ela era a própria evolução.