Sumaia Sousa

A vida deve ser isso mesmo Sorrir para não chorar e SE chorar que seja de alegria.

A música me trás saudades.
Saudades do inesperado tão esperado.

Saudade é um mistério que tenho tentado desvendar da maneira mais crítica e racional possível.
Com lágrimas, tenho acomodado um coração cheio de lembranças e momentos verdadeiramente inesquecíveis.

Vida Invertida
O sorriso disfarçante nas lágrimas.
O abraço aconchegante na dor.
O amigo sincero em uma falsa vida.
As pedras colhidas no caminho não se fez castelo, foi atirada julgando falso.
Muitas ondas matarão quem se dizia imbátivel.
Os ventos frios de longas noites queimarão corações.
É aqui, foi lá.
Foi ontem, é hoje, puderá amanhã lembrar.
Deixa ela, foi ele, tem sido eu à clamar.
Ego falante que silência o humano.
Flores que morrerão e brotou vida nova.
Claros dias que descompletam uma noite.
Não foi sonho, que pesadelo tão vivo.
Desconheço forte imaginação que se entrega na emoção.
Sim, muitos viverão a não existente vida.
Amargo forão os beijos de lábios doces.
Cantou o sabiá desafinando o beija flor.
Mas que flor tão escondida em um jardim que se faz distinta.
Cruel foi o orgulho que mostrou compaixão ao meu irmão.
Uma total complicação descomplicando o amor.
O amor que de tão presente desvenda os meus olhos cegos.

A nossa maior burrice nesta vida é ignorar o amor, carinho, cuidado e preocupação de quem verdadeiramente esteve ao nosso lado, sempre dando apoio moral e emocional nos momentos dificeis e felizes desta vida.
Nos tornamos mais burros ainda quando passamos a apreciar o manifesto, a visão, o conhecimento duro e rostil de quem nos modifica dia após dia sem se quer percebermos e acabamos por ignorar os fatos verdadeiros e a inocência do amor do nosso próximo.

Como é difícil aceitarmos as mudanças das pessoas, do nosso dia, do nosso eu, mas a lei da vida é a mudança.
Fazemos novas amizades, mudamos nossos pensamentos, focamos em novos objetivos, casamos, temos filhos.
E no fim isso é o que importa, aceitarmos as mudanças, mas continuarmos sendo nós mesmos porque pra frente é que se anda e vai ser duro ás vezes.