Navegar
Navego meu barco de papel.
Ele é frágil, pequeno, porém é aventureiro, destemido e de certa forma frio.
Navego em ondas misteriosas! A fragilidade dele é um prato cheio para o desconhecido.
O que tem adiante eu não sei, apenas sigo mesmo que perdido.
Cada dia em alto mar eu aprendo algo novo.
Aprendo a controlar minhas emoções, pego experiência á cada perfuração obtida sem querer, fortaleço me á cada onda superada, busco na previsão do tempo a minha tranqüilidade vetada.
A vela às vezes parece cansar, o timão nem sempre quer colaborar, a água gelada congela meu corpo e deteriora os meus pensamentos, em dias frios eu me aqueço á lembranças, em dias quentes eu me refresco em felicidades passadas, navegando eu sigo, esperançoso persisto á navegar!