O irmão querido
“Quando pequena ela tinha ele sempre presente em sua vida, dando o carinho e a atenção que toda criança necessita; os seus melhores momentos tinham a sua presença.
Ela foi crescendo, tornou se uma mulher, e mesmo assim ele já mais foi capaz de abandoná la, afinal, era sua irmã e o seu afeto aumentou mais ainda.
Era o irmão ciumento, amoroso, carinhoso que queria apenas, vê la bem, era o irmão amigo, mesmo tendo que enfrentar a distância, nada mudou entre eles.
Tratavam se com a mesma delicadeza e cuidado de sempre, era reciproco, e quando chegava o dia do reencontro, dia que às vezes demorava acontecer, mas soava automaticamente a certeza que tudo seria exatamente como sempre foi, a alegria tomava de conta do seu coração; mas, em um determinado dia a certeza virou incerteza e o mundo a sua volta parou.
Não havia mais o que fazer, e as forças já não eram bastante para prosseguir, muitos porquês até hoje ficaram sem respostas, e os reencontros não serão mais possíveis e hoje vive de saudade, saudade que machuca a cada recordação.”
Texto dedicado a Gabriela Varjão