me ensina a acreditar que eu não te amo assim como tu tão confiante acredita.
Como alguém no mundo que te vê como eu te vejo é capaz de não sentir absolutamente nada, enquanto eu só consigo sentir todo esse peso do mundo por te amar.
É como se todos os pecados estivessem sobre as minhas costelas.
Como alguém que convive com você não é capaz de sentir o coração bater a mil ao te ver queria descobrir esse segredo pra me acostumar ao te ver passar, pra não vibrar por dentro querendo ficar ali observando todos os passos que você da.
Então você sorri e destrói todas as muralhas que eu passei semanas pra construir.
Você me abre aquele sorriso, me fala sobre aquela conversa que a gente teve semana passada e todos os caras e as rezas que eu tinha conquistado vão por água abaixo.
E eu volto sempre ao ponto de partida que nunca viu a minha ida, que foi aonde você me deixou todas as vezes que resolveu não acreditar em nada mais do que eu te dizia e até no que eu passei a escrever.
Tantas ligações e frases ditas pra nada.
E eu continuo aqui parada no mesmo lugar aonde você já me fez esperar por pelo menos umas setenta vezes na semana, tentando entender o motivo de você significar tanto pra mim.
Como alguém que não faz a minima questão de fazer parte do meu dia a dia é capaz de mover toda a minha vida como você faz Como alguém me diz pra ir embora e eu continuo presa com os meus pés aqui queria não ter que sair do lugar agora.
alguém que te vê por cinco minutos agora deveria ser mais feliz do que eu que passei o ano inteiro vendo migalhas de você.
Eu martelo a cabeça pra saber e as vezes não entendo a guerra do mundo se vejo você durante a semana.
Pra quê a guerra quando se existe alguém no mundo que pode te fazer sentir tanto É pra te amar que eu viveria mil anos sorrindo mais.
Mas você não liga e não entende o que eu te digo desesperadamente, logo me vejo presa numa vontade infinita de destruir tudo e sumir, logo entendo a guerra que o mundo faz.
A guerra do mundo pra me mostrar que ninguém mais te vê do jeito que eu te vejo.
