Não temo a morte, porque haveria de a temer
Não somos eternos tudo tem um fim, e não
Será diferente para mim
Não temo a morte Porquê
Talvez pela certeza ter, de que só fisicamente
Irei desaparecer, porque meu espirito noutro
Plano irá continuar a viver
Não temo a morte, respeito a
Ou talvez tema a causa dela,
Porque nem todas os meios de morrer, são
Curtos e rápidos, há outros que nos levam
As dores intensas padecer
Demora se tempo demais a os olhos fechar,
Os sentidos a adormecerem, para na eternidade
Se pudermos e a isso direito termos descansar
Não temo a morte, sinceramente há que aceitar
O destino que nos está traçado, e seja a causa que for,
Ela há de vir me buscar, e eu de boa vontade irei,
Livre do corpo/da matéria, da mente, só o espirito
Ansioso e preparado para as portas do céu passar
E aos pés da Luz do meu Criador eu ajoelhar, e perdão pedir
Ah, não temo a morte, e como não há como lhe fugir,
A única coisa que lhe pedirei antes de com ela me levar,
É que me deixe dos que eu amo despedir,
Que me dê tempo rosas no canteiro plantar,
Para quando a primavera chegar, elas possam florir,
E o coração, a saudade de quem me ama eternamente acalentarem
Não temo a morte, e só tenho a agradecer, por mais uma vida
O Criador me ter dado para poder evoluir e a Ele poder ascender