Às vezes penso que encontrei meu lugar e de repente, preciso ir embora e seguir adiante, caminhar com minha mochila de lembranças, experiências, cicatrizes de guerra e tesouros secretos, mas não encontrei o lugar a que pertenço, no qual possa ficar para sempre e deixar de ser nômade; fazer uma pausa desta viagem, poder descansar e compartilhar com alguém um pôr do sol, ou uma noite.
Permanecer com essa alma que consiga escutar estrelas, e beber a luz da lua cheia, de modo que nossos corações se tornem um só batimento.
Por enquanto sou “Extranjera”, mas seguirei minha viagem até chegar ao lugar onde não precise mais ir embora.