● Antes, o enfrentamento de ambas, morte e vida, não permitem fugas.
É uma armadilha que supera as leis humanas, importando se com a vaidade de levar o envelhecimento num ofício de percepções latentes nos esquecimentos dos túmulos.
A importância dos vivos para os que morrem, é o fragmento do silêncio em pó.
Sob a terra ou no sopro do fogo, nada foge, pouco é o abandono e intensa saudade.
Distantes, o mármore gélido e o abraço, a chama e o vento, as rosas sobre o artifício da união, todo amor uma ambição de perseguir a vida.
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Carlos Alberto Blanc