IMPRENSA DIFERENTE.
Eu gostaria de ao menos por um dia acompanhar uma imprensa que fosse diferente.
Diferente não, mas que fosse autentica.
Uma imprensa que falasse de algo diferente e não da queda de um avião quando cai um avião, que não falasse de tsunami quando houvesse um tsunami.
Sabe, os assuntos são tantos, os problemas são tantos, os negócios são tantos, as discórdias e as uniões são tantas que acho desperdício que todos falem a mesma coisa ao mesmo tempo.
Liga se a TV nacional e tudo que se ouve falar são problemas do sul e sudeste, como se o norte o e nordeste não tivesse problemas, só servisse para turismo, para as pessoas entediadas do dia a dia viessem em suas ferias para urinar aqui e voltar com a bexiga vazia, viessem suar o nariz e voltassem com a cabeça mais leve.
Eu quis ser três coisas na vida, que na ordem ficam assim, Piloto de caça militar, Advogado ou Jornalista, mas o destino me fez ser, profissionalmente um Técnico em mecânica industrial e, de certa forma, de tudo um pouco, hora medico, hora louco.
Penso eu que em um centro comercia, se todos venderem a farinha, vai faltar o peixe e clientes.
Acredito que a falta de opção oferecida pela imprensa é maléfica, tanto para o consumidor, quanto para o editor, pois basta abrir um único jornal e voce ja ira estar informado do que esta escrito, radiado, televisionado e on line em todas as mídias.
Acredito até que isso envolve uma irresponsabilidade ecológica, pois se gasta muito papel pra reescrever a mesma coisa o tempo todo.
É preciso que se faça reforma politica, é preciso que se faça reforma social, é preciso que se faça reforma no judiciário, mas tambem vejo necessidade de se fazer uma reforma no mundo dos escribas e tabloides.
