Imagino que sou o ventoQue te balança fresco e lentoOu quem sabe uma ciganaDissimulada que te encanta
A mais bela poesia é lida nos olhos de uma mulher apaixonada.
Às vezes, não moro em mimViajo sobre lindas rosas carmimNão atendo quando me chamam.Nem mesmo aos que me amam.
Gosto de pensar que sou minhaUma ave livre e indomávelUma forasteira que ao longe caminha.Que não pertence a nadaQue sozinha se bastaEm sua longa caminhada.