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Claudia de Marchi

Conselhos
Pessoas covardes se aconselham com outras pessoas, homens nobres se aconselham com seu coração, alma, desejos e intuição.
Ninguém sabe o que se passa em seu espírito, então não seja tolo: aconselhe se consigo mesmo.
Por mais que alguém lhe conheça bem ou lhe ame, ele não sofre, não sorri e nem chora em seu lugar, não vale a pena seguir as opiniões alheias quando elas contrariam os ditames de seu coração e da sua mente.
Pode ser que, com o passar do tempo, você ache que o outro tinha razão, todavia, pessoas fortes aprendem sozinhas, experimentam, ousam, não deixam de tentar por terem medo.
Deixar de fazer algo porque alguém lhe disse para não fazê lo é desperdiçar vida, momentos de felicidade e instantes que só você pode aferir o valor e a graça.
Aprender a seguir os próprios sentimentos e coração é um ato de coragem, uma demonstração de maturidade.
As respostas que seu coração não sabe interpretar, a sua intuição irá lhe apontar, não menospreze tudo o que você já viveu: ter experiências aumenta a sua capacidade de antever os resultados de seus atos, então confie mais em si mesmo.
Sendo assim, porque depender e precisar de conselhos para fazer o que só você sabe que lhe faz bem, para fazer o que apenas você pode fazer, para sorrir, para ter prazer, para ser feliz Aconselhe se consigo mesmo, depois de uma fase da vida as respostas estão ao seu alcance, você pode ter medo de ouvi las, mas elas estão ai, dentro de você.

Amores bandidos.
Dê um tempo para as paixões bandidas da sua vida, vire a página.
Chega de romances “afasta e volta”, “vai e vem”, daqueles que são ótimos na saudade e péssimos na realidade.
Amadureça afetivamente.
Claro que todo amor bandido tem um toque de excitação, afinal, de regra é na cama que ele eclode.
O amor bandido tem desafios, diferenças que o homem teimoso acha que pode superar.
Nas paixões bandidas um e outro querem “vencer” as diferenças, aquilo que vêem de ruim no outro.
Amores bandidos são prisões, calvários afetivos e não libertação, rejubilo e alegria que são as bases de uma relação afetiva saudável e feliz.
Amor bom é aquele que não precisa da saudade para se fortificar, é aquele que não precisa se tornar um vácuo para ser valorizado.
Ama bem, quem se ama bem.
Ama bem quem tem maturidade e quem consegue estabelecer um relacionamento saudável e harmonioso no dia a dia.
Pessoas assim só sentem saudade quando o outro viaja, quando o outro está ausente e não quando o outro,infeliz e magoado, foge mundo afora.
Assim como existem os doentes da mente, os doentes fisicamente existem os doentes afetivamente: Pessoas que não conseguem estabelecer um relacionamento forte e maduro, pessoas que precisam da briga, que precisam da desarmonia e da plena ausência do outro para valorizá lo.
Existem pessoas que só sabem amar bandidamente, isso é um fato lamentável.
Fuja desse tipo de pessoa pelo bem de seu próprio coração.
Quando você tiver se tornado saudade, quando ele sentir o vazio de sua falta ele vai acreditar que lhe ama e que você é tudo para ele, mas quando, enfim, ele conseguir lhe trazer para a prisão de seus braços vai lhe judiar e maltratar novamente.
E assim você irá embora, e assim ele vai a sua caça e este jogo continua indefinidamente até terminar em tragédia, ou, quiçá nunca findar.