Nenhuma mentira é maior do que a mentira no amor.
Podemos perdoar um amigo, considerar as razões dos pais, compreender os irmãos.
Mas num relacionamento a mentira é como decretar o fim.
Mesmo que acertem, que tentem diferente e de novo.
A mentira sempre viverá à sombra do casal.
Aparecerá no meio de uma discussão meses, se não dias, mais à frente.
A mentira do outro sempre será o argumento para condená lo ou para justificar suas falhas na relação.
E vice versa.
O problema sempre será maior do que pensamos.
Mesmo que o outro nunca mais faça aquilo, andaremos com um pé atrás.
Procuraremos sinais que comprovem as palavras antes e depois do encontro com os amigos.
A saída sem você será sempre uma dúvida ocupando o pensamento.
Ele pode ter mentido sobre como usou o dinheiro guardado, sobre o lugar que foi, com quem esteve, que trajeto fez em sua viagem e não importará quão leve ou profunda seja o que deixou de ser verdade, não há mais segurança nas palavras.
Podemos mentir para salvar o amor, não raro, a verdade é a primeira coisa que sacrificamos.
A mentira não começa a existir no dia que nasceu.
Ela nasce quando é confessada ou descoberta.
Quando você já está dentro dela que nem percebeu.
Quando é impossível de remedia la.
Quando você já é cúmplice.
Quando não há mais resgate para o amor.
O que mais agride não é o porque a mentira foi criada.
Recomeçamos os relacionamentos, a confiança não se recomeça.
A dor nunca será o que o outro ocultou em suas circunstâncias, mas não compreender o porque não éramos dignos da verdade.