Eu sempre procuro dar o máximo de mim nos meus relacionamentos.
Infelizmente eu tive que conviver com o péssimo exemplo do meu pai e cristalize que um dia quando fosse maior poderia fazer tudo diferente dele, tudo belo, porquê eu enxergava uma beleza em estar entre duas pessoas que ele nunca poderia enxergar.
Mas o fim é uma constante real em tudo na nossa vida até que um dia chegue o fim da nossa vida.
E assim, o primeiro, que pensei como um bobo que era eterno, o segundo, de fim drástico e que ao término quase acabou com minha saúde, o terceiro que me fez dizer que nunca mais entraria em nenhum outro ao acabar e o quarto, que era o ideal, a pessoa perfeita, o momento perfeito, um sonho de infância e se não fosse uma pequena vírgula talvez, Deus é quem sabe, seria eterno.
Então me torno cada vez mais esse ser medroso mas contraditoriamente encantado e com o sonho de fidelidade diante dos olhos.
Uma mulher é inveitavelmente o meu destino, ao meu lado, comigo, aventurando se junto, inventando canções, imagino que ela é da arte, que ela é simples, que ela é deliciosamente complicada, negra, ruiva, morena, azul, brasileira, européia, japonesa e a cada dia penetro mais surdamente nas minhas ilusões.
Não sei se o defeito está em mim, se está nela, se está nos dois, ou se a teoria do conflito inevitável também domina no amor.
Mas dou mais um passo e descubro alguém distante que me encanta, o que será então Eu ouço a música que manda acreditar nos sonhos, aquela que me diz, onnanoko, otokonoko e não consigo mais produzir mais nada na minha noite porquê essa música me lembra os momentos mais fantásticos da minha vida, mas um momento que eu devo fugir por buscar paz.
E assim eu descubro que Vinicius estava certo quando dizia "que não seja imortal, posto o que é, chama/ Mas que seja infinito enquanto dure".
Complicado é ser poeta e conviver com essa realidade.
Preciso de um remo.