Sobre adicionar e remover
Tenho tentado não agir por impulso.
E vejo com clareza, após pensar, repensar e estudar os vários ângulos possíveis de uma situação, o que devo remover e acrescentar na minha vida.
Infelizmente, isto também inclui pessoas.
E pessoas que, em determinado momento, tiveram uma importância primordial na minha existência.
Mas eu mudei, elas mudaram.
E não foram apenas as idiossincrasias que nos afastaram, mas simplesmente, ter valores que não se casavam mais, desconfortos maiores que alegrias, disputas estéreis, uma necessidade insaciável de despertar emoções negativas, e um vácuo enorme onde havia abraço.
Onde havia amor ( ).
Não foi fácil, não tem sido, mas tenho me sentido mais coerente com as coisas que me propus a viver.
Com as coisas que eu tenho para dar e derramar.
Com o espaço que abro para o tipo de relações de trocas reais, de afetos sinceros, de atitudes maduras, de comportamentos honestos.
Não quero amar apenas quem é amorável, quero amar quem merece ser amado.
Por causa e apesar de.
E eu brindo o que é recíproco mesmo que não seja idílico.
Tenho plena consciência de que na diferença que o Outro me traz é que aprendo, mas que venha com transparência.
Eu prezo pessoas de verdade, estas me são caras.
Os fakes eu respeito e deixo que sigam.
Não há problema nenhum em nada e ninguém, desde que eu saiba que sobre a minha vida, a mim me cabem as escolhas.
E eu dou o meu melhor e mereço receber o melhor também.
E todo este meu trabalho interno poderia ser resumido assim: eu quero crescer para mim mesma.