Hoje, ao chegar na cafetaria lembrei me do seu primeiro sorriso e o bom dia ao me dar atrás desse balcão, e o seu sorriso esplendedor que me conquistou.
Deixava todas as pessoas passarem a minha frente, só para ver seu olhar por mais um minuto, por mais alguns segundos, para assim poder te ter um pouco mais, para assim ver seus olhos fechando ao mostrar seus dentes para dar aquelas gargalhadas gostosa de se ouvir.
Hoje, ao chegar na cafeteria e ver seu sorriso e ouvir seu bom dia já alegrava meu dia.
Esse seu jeito doce já me ganhava, já me trazia.
Hoje ao chegar naquela cafeteria, eu já não te via.
Se ao menos eu tivesse falado ou perguntado seu nome, se ao menos eu tivesse a coragem ou até mesmo o atrevimento de lhe perguntar sobre seu dia, o atrevimento de lhe chamar para sair, poderia ter começado uma história, poderíamos ter vivido algo bom, gostoso e sereno, ao te ver sentia que já te conhecerá a anos a muitos anos atras, mas o que eu nunca consegui dizer quando estavas aqui, estou aqui escrevendo nesse papel surrado de tantas tentativas de palavras escritas e apagadas varias vezes, uma carta que nunca iras ler, uma carta que o correio nunca conseguira entregar.
Se ao menos existissem correios no céu eu teria mais uma chance, uma chance de dizer que foste uma pessoa que realmente me conquistou, foi aquele “amor a primeira vista”.