De acordo com o professor Schianberg (op.
cit.), não é possível determinar o momento exato em que uma pessoa se apaixona.
Se fosse, ele afirma, bastaria um termômetro para comprovar sua teoria de que, nesse instante, a temperatura corporal se eleva vários graus.
Uma febre, nossa única sequela divina.
Schianberg diz mais: ao se apaixonar, um “homem de sangue quente” experimenta o desamparo de sentir se vulnerável.
Ele não caçou; foi caçado.