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Anônimo

O amor não é um sentimento!
Amor é uma decisão, um ato!
Nós vivemos em meio a vários sentimentos.
Sentimos fome, frio, dor.
Gostamos das pessoas ou de objetos.
Sentimos medo, raiva, angústia e muitas outras coisas em nosso dia a dia.
Tudo isso, no entanto, passa.
Eu posso estar feliz e em dez minutos receber uma notícia ruim e ficar extremamente triste.
Eu posso estar com uma dor horrorosa de cabeça, tomar um remédio e imediatamente sentir me melhor.
O que eu quero dizer com isso é que os sentimentos são passageiros.
Veja bem, se gostamos de uma pessoa, esse sentimento não será para sempre.
Ou ele evolui para amor ou simplesmente deixamos de gostar da pessoa.
Da mesma forma a raiva, é normal sentirmos raiva, uma vez que somos limitados e incapazes de vivermos no amor plenamente.
O que não podemos deixar acontecer é o sentimento de raiva evoluir para o ressentimento.
A raiva também passa.
Quantas vezes brigamos com nossos irmãos e no dia seguinte estamos abraçados com eles
O amor não se encaixa neste contexto de sentimento.
Se o amor fosse um sentimento ele seria frágil.
E o amor não é frágil.
O amor é um ato, uma atitude em favor do outro.
O que o amor é então
O amor, segundo o dicionário Aurélio, é um sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outra pessoa; então temos que corrigir o Aurélio; amor é um ato que leva alguém a fazer o bem a outra pessoa.
É necessário fazer essa correção uma vez que, como foi visto anteriormente, amor não é um sentimento.
No capítulo 13 do livro de Coríntios, versículos 4 a 13 diz:
"O amor é paciente, o amor é prestativo; não é invejoso, não se ostenta, não se incha de orgulho.
Nada faz de inconveniente, não procura seu próprio interesse, não se irrita, não guarda rancor.
Não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.
Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais passará.
As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência também desaparecerá.
Pois o nosso conhecimento é limitado; limitada é também a nossa profecia.
Mas, quando vier a perfeição, desaparecerá o que é limitado.
Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança.
Depois que me tornei adulto, deixei o que era próprio de criança.
Agora vemos como em espelho e de maneira confusa; mas depois veremos face a face.
Agora o meu conhecimento é limitado, mas depois conhecerei como sou conhecido.
Agora, portanto, permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor.
A maior delas, porém, é o amor."